Depois de algumas semanas, finalizarei a série "E se..." com uma rápida reflexão a partir do que tem acontecido em nosso país principalmente nessas últimas semanas.
Não tem como fugir de toda a discussão acerca da nossa política, os impasses, as acusações, e os embates giram em torno de suspeitas de desvio de dinheiro, corrupção, enriquecimento de maneira ilícita. De pessoas que estavam e estão a frente do nosso governo. Pessoas que até um tempo atrás faziam discuros bonitos, que falavam de um país que está em ascensão, mas infelizmente, o que vemos hoje são resultados de uma má administração. Em outras palavras, o discurso ficou na teoria. (Detalhe importante, não estou preocupado em defender partidos políticos, meu foco nesse post é outro).
Baseado nessa situação, acredito que podemos começar a refletir sobre nossas palavras e atitudes.
Estava pensando, adianta falar bonito mas agir totalmente diferente?
A forma básica de comunicação para a maioria das pessoas é o discurso, talvez seja a forma mais clara de comunicação (claro, existem pessoas que pensam diferente), mas o que coloca o discurso a prova é a ação.
Sei que nem sempre conseguimos ser 100% fieis aos nossos discursos e é por isso que talvez seja importante ter cuidado com o que falamos, principalmente quando julgamos algo ou alguém.
Às vezes ouvimos discursos prepotentes que menosprezam os outros e colocam um peso exagerado, tão exagerado que nem a pessoa que fala consegue cumprir.
O resultado é a incoerência entre o discurso e a ação.
Um exemplo genérico, um policial que critica ferozmente a corrupção, faz postagens no Facebook, vai manifestar na rua, mas recebe R$ 10,00 para fingir que está tudo em ordem com um motorista embrigado durante uma blitz.
Entendo que precisamos pensar isso não só no aspecto da política, mas nas áreas gerais da nossa vida. Em nossos relacionamentos, afazeres do cotidiano, nosso discurso é comprovado com nossa prática.
Assim, penso em possibilidades para ser menos incoerente: ser mais honesto e falar menos (não literalmente, mas ficar com menos blábláblá e discursos arrogantes); assumir as minhas limitações em meus discursos; agir mais para que meu discurso tenha validade.
Essas possibilidades podem fazer a diferença, já que atualmente o ditado "faça o que eu diga, mas não faça o que eu faço" já caiu em descrédito.
Então termino o post pensando "e se eu fizer mais e falar menos"?
Há alguns pontos a serem criticados no seu post:
ResponderExcluirTentar subornar um policial com míseros 10 reais para livrar de uma multa incorrerá em duas coisas: primeiro que não vai conseguir se livrar da infração e segundo vai acabar com uma acusação de corrupção ativa. A lei pune só a gente, pobre e coitado. Talvez, com uns 400 ou 500 reais, ele te alivie inclusive te pediria desculpas.
O Facebook também não pode ser parâmetro para criticar o brasileiro, pois a mídia manipulou todo mundo e a Globo criou juízes descomedidos e falsos moralistas. Filhinho de papai não sabe o que é passar fome ou ter vagas de empregos apenas para os estudantes do Mackenzie. É fácil criticar o bolsa-família, quando a maior preocupação do dia é saber se a creatina vai ajudar ou atrapalhar o treino.
Pregam justiça social e amor ao próximo, mas não conseguem comprar um pão com mortadela pro mendigo que muito provavelmente morrerá de frio no próximo inverno.
Assinado: Petista13DigaNãoAoGolpe
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