Aviso: o post a seguir é um pouco diferente dos anteriores porque é um compilado de notas pessoais e o texto que fui redigindo com a leitura delas.
Há um tempo atrás comecei a perceber que em uma fase (ou boa parte) da minha vida estive vivendo pelo medo.
"Como assim?". Vivia momentos
de forma artificial, não sendo totalmente quem sou, com medo em meu coração. Principalmente com medo
de falhar, medo de não ser aceito, medo de me expor ao outro, medo de ser ferido.
Talvez a pressão de querer viver uma vida controlada e perfeita me fez ter muito medo de errar em minhas escolhas. Mas os dias foram se passando e percebi o quanto viver dessa forma estava me desgastando.
Estava me sentindo frustrado, decepcionado porque parecia que as coisas não estavam dando certo. Ou pelo menos não da forma que eu esperava.
Então não tenho medo de admitir que estou aprendendo a viver agora.
Viver de verdade. Sabendo que a vida não está sob o meu controle e que muitas coisas são descobertas com o caminhar.
Hoje parece que estou começando a respirar.
A pressão que havia (e há ainda) sobre meus ombros vai aos poucos sendo deixada para trás. Sei que isso tudo é um processo, que medos e traumas nem sempre saem de uma vez.
Mas parece que começo a entender de fato que a vida é semelhante a um quebra-cabeças (ainda que seja cliché isso. Aliás, se você já leu outros posts, deve saber que não ligo em usar clichés). Não é possível montar de uma vez, mas é preciso ir encaixando peça por peça.
Não preciso ter medo de não conseguir encaixar as peças na primeira tentativa. O importante é aprender como encaixá-las corretamente, independente do tempo que isso leve.
Hoje começo uma aventura chamada vida. Tentando deixar de viver pelo medo.
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