quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Facing the challenges.

This post is about facing our challenges, whatever they are.
A friend of mine, a Hawaiian teacher, said that we (Brazilians) know English much more than we imagine. We just need to accept the challenge to face our fears of make some mistakes and try. The question is, who never made a mistake? Who was born knowing how to speak or do other things correctly?

So this is why I'm trying to write in English. I was thinking that is not about to be the best, but do the best as I can. It doesn't matter if a lot of people is better than me, this is my best.
I think that is not only to speak/write in another language, it is in our lives in all aspects.

Source: huffingtonpost.com
This is your best? Great! Be proud of yourself! "But I was the last", you may say. Ok, but for now, this is your best. You can make different on next time. (I want to be clear that this post isn't a motivation speech, like "Just do it" by Shia Labeouf). I think that is not just believe in yourself and
make the dreams come true. Even I believe that it is a part of the path to get dreams come true.

I'm talking about to face. To try. Sometimes we will be successful, sometimes won't. The point is don't let the opportunity go away because you have fear. Maybe you are better than you imagine. Don't feel too much guilty just because you failed once, or twice, or N times. And of course, don't be too much loose with yourself to never step forward.
To found the balance, first of all, look to your conditions nowadays, look to your daily routine, look to those who is around you. And them, stand up, go, until where you can. Facing the challenges day by day, trying, humble as a child, learning, to don't stop where you are.

Ps: sorry my mistakes. But I did my best.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

A preguiça e a impaciência.

Já é uma reflexão que faço há algum tempo, mas via de regra ela volta a minha mente (então não estranhe caso tenha alguns pensamentos de outros posts, tudo isso é uma construção). É uma relação que vejo entre a preguiça e a impaciência.
Parece que a todo tempo vejo que queremos enriquecer rápido e sem muito esforço. Para conseguir isso, jogamos na loteria, entramos em esquemas de pirâmide em vendas, nada contra quem faz isso, mas vamos parar para pensar e ser bem francos, no fundo isso é uma forma de tentar ganhar dinheiro fácil sem se esforçar.
Comecei a me perguntar se isso era um problema do brasileiro, que sempre dá um "jeitinho" em tudo e consegue o que quer. Ainda não cheguei a nenhuma conclusão, apesar de que a loteria não existe somente aqui. Assim como as vendas em esquema de pirâmide, não é exclusiva do Brasil.

Então começo a me questionar também se isso está relacionado ao tempo no qual vivemos. (Aliás, esse tempo me faz pensar e questionar bastante). Como já devo ter dito em outros posts (nesse blog ou no antigo), nossa vida está muito mais prática e fácil por conta do avanço da tecnologia e aparelhos que temos ao nosso alcance.
Essa facilidade parece nos tornar pessoas mal acostumadas, que querem tudo de maneira fácil e rápida, pessoas preguiçosas e impacientes. Por ser assim buscamos meios para alcançar o que queremos que não custem muito e que são rápidos. Faz sentido?
Acho ainda que isso vai além da questão de dinheiro, a área do conhecimento também é outra. Por exemplo, quero saber sobre todos os clássicos da filosofia sem ler uma única vez. A partir de trechos pretendo compreender toda a filosofia de Kant, sem me lembrar que para ele desenvolver isso demorou bastante tempo. Assim se torna ilógica minha ideia de querer compreender em pouco tempo o que necessita de tempo.

Há maneiras de conseguir dinheiro em pouco tempo? Sim. Pessoas que desenvolvem aplicativos para smartphones, tablets e vendem por milhões de dólares são um exemplo. Mas por outro lado, deve ter um trabalho muito árduo dessas pessoas até chegar ao fim do projeto. Há maneiras de adquirir conhecimento em pouco tempo? Provavelmente, mas não me pergunte como, porque eu não sei. Mas deve haver.
O que quero dizer é que SIM há exceções, não estou duvidando que você pode ser uma delas. Mas a maioria não é. Então é preciso mais trabalho e mais paciência. Deixar para trás essa preguiça e impaciência. Lembrar que a vida tem um tempo, nosso corpo tem um tempo. Nem sempre esse tempo corre da maneira que queremos, mas assim é a vida e sinto lhe dizer que não há como fugir...

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Você está me ouvindo?

Você é como eu e gosta de ser escutado? Perceber que a outra pessoa te ouviu traz sentimento de importância não é? Mas tenho percebido que muitas vezes facilmente percorremos uma via de mão única. Apenas queremos que os outros nos escutem mas não queremos escutar.
Fonte: www.kanui.com.br
Semana passada liguei em uma loja para trocar uma camisa que ganhei. Logo que fui atendido disse que queria saber se lá tinha bastante variedade porque estava pensando se trocava o presente. O homem do outro lado da linha mal me ouviu e quis explicar as outras lojas deles. Depois de um pouco de conversa ele me perguntou por qual motivo eu queria trocar. Disse que por querer ver as outras opções, se houvesse alguma que eu gostasse mais eu trocaria. E a resposta dele foi que o gostar não é motivo para troca. Na hora retruquei até de maneira meio grossa e indignada (admito): "Como não? Foi presente!" (E mesmo se não fosse presente, no pouco que conheço do código do consumidor, eu teria esse direito de troca. Mas ok, isso não vem ao caso agora). Então ele disse que poderia trocar. Atento ao detalhe que logo no começo da conversa disse que era uma camisa ganhada.
Vou parar por aqui porque foi só uma ilustração do que vejo que acontece muitas vezes com todo mundo e talvez somente quando passamos pelo momento de não sermos ouvidos é que damos importância para isso. Volto ao início, queremos falar, queremos ser ouvidos, mas não estamos dispostos a prestar atenção no outro. Quantas vezes vejo que poderia ter dado uma resposta mais adequada se tivesse ouvido com atenção (isso em diversas situações e ocasiões).
Então chego a outro ponto apenas para pensar, isso seria egoísmo ou pressa? Porque uma coisa é querer somente falar sem querer ouvir e outra é querer responder sem ouvir direito. São duas situações diferentes mas que tem o mesmo resultado, o desconforto para quem está no suposto diálogo.
É claro, nem sempre percebemos que falamos muito e ouvimos pouco, porém acredito que de tempos em tempos (talvez esse tempo deva ser bem curto)  precisamos fazer esse exercício para que de fato exista um diálogo e não um monólogo.
Fica então a importância de olharmos para nossas atitudes sempre que passarmos por situações desse tipo. Porque é fácil julgar, mas só quando o "réu" é o outro. Se queremos ser ouvidos é bom também sabermos ouvir. Aliás, aqui no término desse post, espero que ainda você esteja me "ouvindo".