No penúltimo post falei sobre ter esperança no amanhã e dias atrás comecei a pensar no outro lado, nos dias que já se foram. Percebi que estava um pouco nostálgico e talvez isso foi reforçado porque assisti uma série japonesa chamada Kurosagi e porque voltei a ouvir umas músicas que fizeram parte da minha playlist uns anos atrás.
A série eu já tinha visto uma vez, mas vi novamente para relembrar. Ela conta a história de um rapaz que dá golpe em golpistas, mais ou menos no estilo Robin Hood, e sua principal motivação era vingança contra o golpista que enganou seu pai. Em vários momentos da trama é citado que ele vive preso no passado trágico de sua família.
Mais ou menos ao mesmo tempo, voltei a ouvir a playlist porque me traz boas lembranças.
Só que quando fui parar para contar, já se passaram um 9 anos e na minha cabeça parece que tudo ainda é recente.
Aí surgiu a pergunta, quantas vezes nos comportamos tentando reviver o que já passou?
Percebi que não adianta minha cabeça ficar em 2007 ou em qualquer outra data que já foi. (Claro, sei que para algumas pessoas pode não ser tão simples assim, principalmente quando envolve traumas ou algo do tipo, mas no caso enfoco situações não traumáticas, aquilo que tentamos reviver porque gostamos).
Talvez pareça não ter problema gostar de ficar lembrando e comparando o passado com o agora, porém, corremos o risco de deixar a vida passar. Isso não significa que devo esquecer do passado, muito pelo contrário, hoje sou o que sou por causa daquilo que já vivi. Mas é fundamental saber que já passou e agora há um caminho inédito para ser trilhado.
Afinal, a vida acontece agora.
E que esse caminho inédito seja tão bom ou até melhor do que aquele caminho pelo qual já passamos!! ☺️
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