Como já dizia a canção de Toy Story, "amigo estou aqui", semana passada dois fatos me fizeram pensar sobre como é importante desenvolver amizades, relacionamentos verdadeiros.
O primeiro deles foi reencontrar no mercado um casal de amigos que fazia tempo que não via. Nós conversamos durante uns 30 minutos e saí daquela conversa pensando "como foi bom revê-los", não só por ter sido uma conversa muito agradável, mas por considerá-los pessoas importantes.
O segundo foi um outro amigo que há um tempo não parávamos para conversar, mesmo encontrando direto, simplesmente chegar e perguntar se estava tudo bem e etc. Também conversamos durante bastante tempo e foi muito bom. Me senti renovado após a conversa.
Duas coisas simples, cotidianas, que para mim refletiram o "ser amigo".
Entendo que a amizade vai além de nossos interesses. A verdadeira amizade não envolve só os interesses pessoais, antes aceita o outro com suas virtudes, dificuldades.
Claro que parece ser mais fácil torna-se amigo de quem tem os mesmos interesses que você (talvez seja mesmo), por outro lado, conhecer pessoas diferentes ajuda a perceber quão interessantes essas pessoas são e o quanto elas podem nos ensinar.
Em dias que parece que cada vez mais nos ajuntamos com os nossos semelhantes e atacamos os diferentes, quebrar barreiras e fazer amigos diferentes verdadeiros é sem dúvida uma riqueza a ser guardada por toda a vida.
Amigos que tem ousadia em te corrigir, te fazer passar vergonha, te "salvar" em momentos constrangedores, te ouvir quando você simplesmente quiser desabafar. Amigos que não escolhem data ou hora para ir em sua casa "fazer um lanchinho" e que da mesma forma te recebem. Amigos que atendem sua ligação tarde da noite. Amigos que só de olhar você já sabe o que eles estão pensando. Amigos que mesmo passando anos longe, quando encontram é como se vissem todo final de semana.
Independente de como sejam seus amigos, deixe a vida te dar pessoas que você pode ouvir e falar "amigo estou aqui...".
quarta-feira, 24 de junho de 2015
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Imersão contra os pré-conceitos.
Em parte por conta da polêmica da parada gay em São Paulo/propaganda da Boticário e em parte por pensamentos que já vinham permeando minha mente há um tempo, resolvi escrever sobre nossos pré-conceitos. (Pré-conceitos que digo são nossos julgamentos antes de conhecer algo).
Antes de tudo, quero esclarecer que não entrarei no assunto da parada gay em São Paulo porque li muito pouco sobre o assunto e nem é meu objetivo discutir isso agora. Esse fato foi apenas mais um contribuidor para pensar o post sobre os pré-conceitos.
Estava pensando esses dias atrás, o quanto os pré-conceitos nos engessam?
Quantas vezes criamos barreiras com as pessoas e com situações por causa deles?
Vejo que eles podem nos impedir de criar grandes relacionamento e de vivenciar experiências enriquecedoras para a vida. (Obs: entendo sim que algumas barreiras em relação a pessoas ou situações podem ser frutos de experiências ruins).
Parece ser muito mais cômodo ficar olhando de longe, julgando, mas também é muito mais fácil errar. Condenar sem conhecer.
Semana passada tive uma experiência que me fez sair da minha zona de conforto. Fui com alguns amigos para uma fazenda e em um determinado momento resolvemos subir em um monte. Para subir lá tivemos que andar por um caminho com mato alto, espinhos, algumas partes com o solo íngreme. Eu poderia ter recusado ir e ter ficado de longe vendo como a situação era difícil por causa desses obstáculos. Mas resolvi fazer fazer diferente. Abri mão do meu pré-conceito de que poderia ser difícil e optei por "me lançar de cabeça". Com certeza, não me arrependi. Senti o que há muito não sentia e aquilo fez bem para mim.
Então vejo que essa é uma possível solução para superarmos nossos pré-conceitos. Imersão desarmada. Ir de coração aberto. Claro que nem sempre será uma surpresa positiva, mas acredito que essa atitude para com pessoas e certas situações pode sim dar ótimos resultados.
Quais pré-conceitos precisamos quebrar?
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Step by step on right time
Look around you, see, what is your situation? Your pace?
Think about your life, your relationships, your job. Are your steps too fast or too slow?
Be sensitive, stop, take a breath. It's not easy, but sometimes we need to stop everything and put our thoughts organized.
If we are into the eye of hurricane, maybe we can't see important details and it can compromise all.
Lendo um livro sobre liderança, comecei a pensar em algumas coisas.
Uma delas é a importância de parar e fazer uma análise sobre nossa situação. Essa análise deve ser feita de tempos em tempos para conseguirmos caminhar no ritmo certo. Passo a passo. Sem atropelar e sem deixar as oportunidades irem embora.
Nessa análise podemos envolver nossa identidade, nossas atividades/tarefas, o modo como nos relacionamos com os outros. Se ficamos apenas no "automático", nossa vida passará e será tarde demais para querer voltar atrás. Aspectos pequenos que podem passar despercebidos quando não observados com calma e podem se tornar um grande problema se não resolvidos. Por isso é importante refletir e "cortar pela raíz".
Claro que não devemos ficar nos analisando o tempo todo. Isso se tornaria uma patologia. Mas a ideia é de tempos em tempos, fazermos isso. Sempre podemos trabalhar em áreas de deficiência sem deixar de ser que nós somos. Precisamos saber qual é nosso ritmo e tentar andar no tempo certo.
Think about your life, your relationships, your job. Are your steps too fast or too slow?
Be sensitive, stop, take a breath. It's not easy, but sometimes we need to stop everything and put our thoughts organized.
If we are into the eye of hurricane, maybe we can't see important details and it can compromise all.
Lendo um livro sobre liderança, comecei a pensar em algumas coisas.
Uma delas é a importância de parar e fazer uma análise sobre nossa situação. Essa análise deve ser feita de tempos em tempos para conseguirmos caminhar no ritmo certo. Passo a passo. Sem atropelar e sem deixar as oportunidades irem embora.
Nessa análise podemos envolver nossa identidade, nossas atividades/tarefas, o modo como nos relacionamos com os outros. Se ficamos apenas no "automático", nossa vida passará e será tarde demais para querer voltar atrás. Aspectos pequenos que podem passar despercebidos quando não observados com calma e podem se tornar um grande problema se não resolvidos. Por isso é importante refletir e "cortar pela raíz".
Claro que não devemos ficar nos analisando o tempo todo. Isso se tornaria uma patologia. Mas a ideia é de tempos em tempos, fazermos isso. Sempre podemos trabalhar em áreas de deficiência sem deixar de ser que nós somos. Precisamos saber qual é nosso ritmo e tentar andar no tempo certo.
Assinar:
Postagens (Atom)